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Avanços recentes em Imunoterapia para tratamento de câncer de mama: O que você precisa saber

Postado em: 14/10/2024

Avanços recentes em Imunoterapia para tratamento de câncer de mama O que você precisa saber

Nos últimos anos, a Imunoterapia emergiu como uma das abordagens mais promissoras no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo o câncer de mama. 

Ela capacita o próprio sistema imunológico do corpo para combater as células cancerígenas. 

Neste artigo, vou comentar alguns dos principais avanços recentes na imunoterapia para o câncer de mama e como eles estão impactando o tratamento dessa condição. Continue a leitura para saber mais!

O que é a imunoterapia?

A Imunoterapia é uma forma de tratamento oncológico que estimula o sistema imunológico do paciente a reconhecer e atacar as células tumorais. 

Ela busca “despertar” o sistema de defesa do corpo para que ele combata o câncer de forma mais eficaz.

No câncer de mama, a imunoterapia tem se mostrado particularmente promissora para pacientes com tipos específicos de tumores, como os tumores triplo-negativos. 

Esses tumores, que representam cerca de 15% dos casos de câncer de mama, não respondem bem aos tratamentos tradicionais, tornando a imunoterapia uma opção valiosa.

Avanços recentes na imunoterapia para o câncer de mama

Nos últimos anos, os avanços no campo da imunoterapia têm trazido novas perspectivas para o tratamento do câncer de mama

Entre os principais progressos, destacam-se:

  • Inibidores de checkpoint imunológico: Esses medicamentos visam bloquear proteínas que impedem o sistema imunológico de atacar o câncer. Ao desativar essas proteínas, os inibidores de checkpoint permitem que o sistema imunológico ataque as células tumorais de forma mais agressiva. Esse tipo de imunoterapia tem mostrado resultados promissores em pacientes com câncer de mama triplo-negativo.
  • Vacinas terapêuticas contra o câncer: A pesquisa com vacinas contra o câncer de mama também está em expansão. Essas vacinas não são preventivas, como as vacinas convencionais, mas são usadas em pacientes que já têm câncer. Elas têm como objetivo treinar o sistema imunológico para reconhecer e destruir as células cancerígenas de forma mais eficaz.
  • Terapias com células T adaptadas: Outro avanço notável são as terapias que utilizam células T do próprio paciente, que são geneticamente modificadas para atacar o câncer. Embora essa tecnologia ainda esteja em fase experimental no câncer de mama, seus resultados em outros tipos de câncer são encorajadores.

A opção de tratamento com imunoterapia deve ser discutida com um médico para confirmar que ela é a alternativa mais benéfica para cada caso. Você pode entrar em contato para ter mais informações sobre o meu trabalho!

Quem pode se beneficiar da imunoterapia no câncer de mama?

Nem todas as pacientes com câncer de mama são candidatas à imunoterapia. 

Essa abordagem é, geralmente, mais eficaz para pacientes com câncer de mama metastático triplo-negativo, e que apresentam alta carga mutacional ou que expressam certos marcadores, como o PD-L1.  dado que este tipo de tumor apresenta boas taxas de resposta à imunoterapia.

A imunoterapia também é utilizada nos casos de tumor inicial com mais de 2 cm ou nodo axilar positivo. Nestes casos, a imunoterapia é combinada com a quimioterapia e utilizada antes da cirurgia (tratamento neoadjuvante). 

É importante contar com um médico de confiança tanto para a escolha do tratamento quanto para o seu acompanhamento, levando em conta as particularidades da paciente é do seu caso.

Essas são algumas considerações relevantes sobre a imunoterapia para o câncer de mama. Você pode conferir mais detalhes no site ou entrar em contato para saber mais sobre o meu trabalho!

Dr. Marcelo Cruz é médico pela UNICAMP, oncologista clínico dos Oncologistas Associados e Grupo Orizonti, Fellow do Programa de Desenvolvimento de Novas Terapias (Developmental Therapeutics Program), Mestre em Pesquisa Clínica pela Feinberg School of Medicine Northwestern University, Chicago – EUA.

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