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Desmistificando mitos da Imunoterapia: verdades que os pacientes devem conhecer

Postado em: 18/02/2025

A Imunoterapia tem ganhado destaque como uma abordagem inovadora no tratamento contra o câncer, mas também é cercada por mitos que podem gerar dúvidas entre pacientes e familiares. 

Desmistificando Mitos da Imunoterapia_ Verdades que os Pacientes Devem Conhecer

Essa modalidade terapêutica utiliza o próprio sistema imunológico para combater células cancerígenas, oferecendo uma alternativa ou complemento aos tratamentos tradicionais como quimioterapia e radioterapia.

Apesar de sua eficácia em muitos casos, é comum que informações equivocadas sejam disseminadas, gerando, em alguns casos, resistência a essa forma de terapia. 

Este artigo busca esclarecer as principais dúvidas e desmistificar os mitos mais comuns sobre o assunto.

Convido você a continuar a leitura para saber mais!

O que é imunoterapia e como ela funciona

Antes de abordar os mitos, é essencial compreender como a Imunoterapia age no organismo. 

Diferente dos tratamentos convencionais, que atacam diretamente o tumor, a imunoterapia fortalece o sistema imunológico para que ele identifique e destrua as células cancerígenas.

Essa abordagem pode ser realizada de diversas formas, como:

  • Inibidores de checkpoint imunológico: Medicamentos que desbloqueiam o sistema imunológico, permitindo que ele ataque o câncer.
  • Vacinas terapêuticas: Estimulam a resposta imunológica contra antígenos específicos do tumor.
  • Células T modificadas (CAR-T): Reprogramam células do sistema imunológico para combater o câncer de forma mais eficaz.

Convido você a entrar em contato para mais informações sobre o meu trabalho!

Mitos e verdades sobre a imunoterapia 

Agora que entendemos o funcionamento básico, vamos esclarecer os mitos que cercam esse tratamento.

Mito 1: A imunoterapia é eficaz para todos os tipos de câncer

Embora a imunoterapia tenha mostrado resultados extraordinários em casos como melanoma, diferentes casos de câncer de pulmão e linfoma, entre outros, nem todos os tipos de câncer respondem bem a esse tratamento.

A eficácia da imunoterapia depende de fatores como:

  • A presença de biomarcadores específicos, como PD-L1.
  • O perfil genético do tumor.
  • O estágio da doença e a resposta do sistema imunológico do paciente.

Por isso, antes de iniciar o tratamento, é fundamental realizar testes que indiquem se o paciente é elegível para essa abordagem.

Mito 2: A imunoterapia não causa efeitos colaterais

A imunoterapia também pode causar efeitos colaterais. 

Isso ocorre porque a ativação do sistema imunológico pode gerar respostas inflamatórias em tecidos saudáveis.

Os efeitos colaterais comuns são fadiga, reações cutâneas, como erupções. Inflamações em órgãos, como pneumonite ou colite.

No entanto, os efeitos podem ser manejados quando essa modalidade for indicada para os pacientes, com acompanhamento médico cuidadoso, e muitos pacientes relatam uma qualidade de vida superior durante o tratamento.

Mito 3: A imunoterapia é um tratamento sem cobertura

Embora o custo da imunoterapia seja alto, muitos planos de saúde cobrem esse tratamento em casos específicos. 

Além disso, existem programas de suporte ao paciente oferecidos por laboratórios que viabilizam o acesso à terapia.

Essas são algumas das informações sobre a imunoterapia que costumam causar dúvidas e enganos. Espero que o conteúdo tenha ajudado!

Dr. Marcelo Cruz é médico pela UNICAMP, oncologista clínico dos Oncologistas Associados e Grupo Orizonti, Fellow do Programa de Desenvolvimento de Novas Terapias (Developmental Therapeutics Program), Mestre em Pesquisa Clínica pela Feinberg School of Medicine Northwestern University, Chicago – EUA.

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