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Como escolher um médico oncologista

Para qualquer pessoa, receber um diagnóstico de câncer é sempre um momento delicado na vida, que gera, além do medo e ansiedade, muitas dúvidas em relação à doença e ao que está por vir dali em diante. 

E, apesar dessa reação ser normal e compreensível, primeiro, é importante ter em mente que se manter com o sentimento de positividade nessa situação, por mais difícil que seja, faz toda a diferença para começar com o pé direito nessa nova etapa.

E o primeiro passo é procurar um médico oncologista para iniciar o tratamento o mais rápido possível. A escolha do profissional certo é fundamental para tentar aumentar as chances de sucesso no tratamento, sendo uma decisão que perpassa por diversos aspectos, como a reputação do especialista, experiência clínica e até a sua localização.

É fundamental que, antes de tudo, se procure por um oncologista que, em conjunto com a sua equipe, possa acompanhar o paciente não somente durante o tratamento, mas por toda a sua vida. Esses profissionais devem participar desde a etapa do diagnóstico, na escolha do tratamento até a fase de seguimento, ou follow-up. 

O tratamento do câncer exige a atuação de uma equipe multidisciplinar, envolvendo diversos serviços, especialidades médicas, partindo do oncologista clínico, e outros profissionais, como:

  • Cirurgião oncológico;
  • Radioterapeuta;
  • Geneticista;
  • Fisioterapeuta;
  • Nutricionista;
  • Psicólogo.

Num primeiro momento, o ideal é que o médico oncologista e a sua equipe ofereçam o serviço completo, que envolve todo o tratamento e suporte necessários. A recomendação é que o paciente seja assistido, sempre que possível, pela mesma equipe, inclusive, e principalmente, em casos de recidiva da doença. Por isso, é extremamente importante acertar na escolha do especialista.

Partindo dessas premissas, confira alguns outros pontos relevantes a considerar na hora de escolher um médico oncologista.

Credenciais e Experiência Clínica

Tentar conhecer essa parte do profissional é fundamental, pois, por um lado, a vivência com outros casos da doença permite obter um repertório passível de superar qualquer literatura sobre o assunto. Esse é um ótimo indicativo de que o oncologista, de acordo com a sua experiência, indicará o melhor tratamento possível para o seu caso.

Por outro lado, procure saber também sobre as credenciais do médico em questão, assim como a formação dos outros profissionais integrantes da equipe que se envolverão no tratamento do paciente. 

Saber se o oncologista possui residência médica, pós-graduação e outras formações adicionais em algum centro de reputação nacional, reconhecido pelo Ministério da Educação, por exemplo, é mais uma comprovação de que ele possui os treinamentos e habilidades propícios para oferecer todos os cuidados necessários na área. 

O mesmo vale para a participação do profissional em estudos clínicos, que pode indicar um acesso às alternativas de tratamento que ainda estão em pesquisa e, assim, ampliar as possibilidades terapêuticas do paciente.

Além disso, averiguar a certificação de sociedades médicas nacionais e internacionais também passa maior segurança nessa escolha. No Brasil, essa certificação é emitida pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e, dentre as sociedades internacionais mais relevantes, estão a American Society of Clinical Oncology e a European Society of Medical Oncology.

Também é importante que se saiba sobre a existência de especializações em determinadas áreas da oncologia, como o cirurgião de cabeça e pescoço, por exemplo, que faz a cirurgia para tratar tumores de:

  • Tireoide;
  • Boca;
  • Laringe;
  • Faringe;
  • Glândulas salivares;
  • Pele;
  • Malformações do pescoço, etc.

Então, esse profissional está mais habilitado a atuar dentro desse escopo, de acordo com a sua especialização e, consequentemente, experiência na área.

Comunicação

Ficar restrito aos aspectos técnicos do profissional também não é o suficiente, sendo essencial lembrar que o oncologista e a sua equipe acompanharão o paciente de modo frequente e em longo prazo, portanto, deve se estabelecer uma relação de confiança. Para isso, em primeiro lugar, o paciente deve se sentir confortável.

Avalie a capacidade de comunicação do médico oncologista, se atentando à sua abertura para conversar sobre diversas questões, sanar dúvidas, passar informações e prestar o suporte que se fizer necessário, com clareza, confiança e gentileza. 

Dentre as habilidades de comunicação, também é imprescindível que o médico oncologista leve em consideração as preocupações, medos, anseios e preferências do paciente.

Localização e Disponibilidade

Por fim, deve-se levar em conta o local que o especialista atende, de preferência próximo à residência do paciente ou mesmo em diversos lugares, o que também ajuda a ter acesso ao profissional. 

Além disso, detalhes que evidenciam a disponibilidade do especialista, como a facilidade no agendamento da consulta ou o tempo de espera até a data marcada, ou ainda se o profissional se mostra disponível para eventuais contatos em necessidades mais urgentes, também devem ser observados.

Essa é a melhor forma de garantir que o paciente se sinta à vontade e seguro para confiar o seu bem-estar e qualidade de vida ao profissional e enfrentar todas as fases do tratamento.


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