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Linfoma: A importância dos especialistas no tratamento

O Linfoma é um câncer que atinge o sistema linfático, parte essencial do sistema imunológico que defende o organismo contra doenças e infecções. Sua origem está ligada à mutação e proliferação descontrolada das células linfáticas.

O sistema linfático é formado por linfócitos (células de defesa, incluindo os tipos T e B) e linfonodos (gânglios linfáticos), distribuídos estrategicamente pelo corpo para proteger contra agentes patogênicos. O baço, o timo, as amídalas e as adenoides também integram esse sistema.

Linfoma: A importância dos especialistas no tratamento

Existem dois tipos principais de linfomas: o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin e mais de 70 subtipos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 12.710 novos casos de linfoma são registrados anualmente no Brasil, dos quais 10.180 são de linfoma não-Hodgkin e 2.530 de linfoma de Hodgkin.

Os linfomas não-Hodgkin são classificados em três categorias, dependendo do tipo de célula afetada: linfomas de células B (ou linfócitos B), linfomas de células T (ou de linfócitos T) e linfomas de células NK (natural killer). Entre eles, os linfomas de células B são os mais prevalentes, respondendo por 85% dos casos de linfomas não-Hodgkin.

Neste texto, vamos abordar a importância dos especialistas no diagnóstico e tratamento do linfoma. Aqui, você encontrará dicas essenciais sobre essa condição!

Sintomas

Os indícios do linfoma podem variar de pessoa para pessoa e incluem:

  • Inchaço indolor dos gânglios linfáticos no pescoço, axilas ou virilha.
  • Febre, calafrio e suor noturno.
  • Perda de peso inexplicável.
  • Pele com coceira.
  • Fadiga.
  • Tosse ou falta de ar.
  • Náusea, vômitos ou dor abdominal.

Além disso, o linfoma não-Hodgkin pode trazer alguns sintomas adicionais:

  • Dor no peito, abdômen e ossos.
  • Inchaço abdominal e sensação de estufamento.

Equipe médica

Para atender às necessidades de tratamento de cada paciente com linfoma, a equipe médica é composta por especialistas, tais como:

  • Oncologista: médico especializado no diagnóstico, tratamento e prevenção do câncer.
  • Hematologista: especialista em doenças do sangue e dos órgãos responsáveis pela produção sanguínea, como medula óssea, baço e linfonodos. Trata condições como leucemia, linfoma, anemia e realiza transplantes de medula óssea.
  • Radioncologista: responsável por determinar a radioterapia mais adequada para cada paciente, personalizando doses de radiação e a localização exata para a aplicação. 

Além desses especialistas, outros profissionais de saúde desempenham papéis cruciais no processo de tratamento, como nutricionistas, enfermeiros e psicoterapeutas, garantindo um suporte abrangente ao paciente.

Tratamento do linfoma

O tratamento do linfoma varia de acordo com o tipo, estágio e localização da doença, assim como a idade e saúde geral do paciente. O objetivo da abordagem é destruir o maior número possível de células cancerígenas e fazer com que o câncer entre em remissão. As opções incluem:

  • Vigilância ativa: algumas formas de linfoma têm um crescimento muito lento. Você e seu médico podem optar por adotar uma abordagem de vigilância ativa, aguardando para tratar o linfoma somente quando ele causar sinais e sintomas que afetem suas atividades diárias. Durante esse período, você passará por exames periódicos para monitorar sua condição.
  • Quimioterapia: utiliza medicamentos para destruir células de crescimento rápido, como as células cancerígenas. Os fármacos geralmente são administrados pela veia, mas podem ser tomados também na forma de comprimido, dependendo dos medicamentos que o paciente recebe.
  • Radioterapia: usa feixes de energia de alta potência, como raios X e prótons, para matar as células cancerígenas, sendo comum para tratar linfomas não-Hodgkin em estágio inicial. Para linfomas mais avançados, a radioterapia pode ser combinada com quimioterapia ou administrada após o tratamento. 
  • Terapias-alvo: medicamentos projetados para mirar especificamente em células cancerígenas, causando menos danos às células normais do que quimioterapia e radioterapia.
  • Transplante de células-tronco hematopoiéticas ou de medula óssea:  envolve o uso de altas doses de quimioterapia e radiação para suprimir a medula óssea. Em seguida, células-tronco saudáveis ​​da medula óssea do próprio paciente ou de um doador são infundidas no sangue, onde viajam para os ossos e reconstroem a medula óssea.
  • Cirurgia: usada ocasionalmente para remover linfonodos ou órgãos afetados.
  • Imunoterapia: medicamentos de imunoterapia estimulam ou suprimem o sistema imunológico do paciente para combater o câncer.

Dr. Marcelo Cruz é médico pela UNICAMP, oncologista clínico dos Oncologistas Associados e Grupo Orizonti, Fellow do Programa de Desenvolvimento de Novas Terapias (Developmental Therapeutics Program), Mestre em Pesquisa Clínica pela Feinberg School of Medicine Northwestern University, Chicago – EUA.

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