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O que é médico oncologista e o que faz um especialista em câncer do pulmão?

Postado em: 28/08/2023

O Oncologista é o especialista em tratar diversos tipos de câncer. Sua função inclui identificar, diagnosticar, tratar e acompanhar pacientes com tumores malignos, além de realizar exames e definir estratégias de tratamento adequadas.

Após identificar o tumor, o oncologista define os exames para estadiamento e definição de tratamento. Ele é quem explica sobre  a doença, estágio e opções de tratamento para o melhor prognóstico.

A avaliação e discussão do caso por  uma equipe multidisciplinar (cirurgião, radio-oncologista, patologista) é importante   para se  analisar as melhores opções terapêuticas, especialmente em casos mais complexos.

Utilizando técnicas terapêuticas como quimioterapia, radioterapia, terapia-alvo, hormonioterapia ou imunoterapia, aborda a condição de forma abrangente e auxilia o paciente a controlar sinais e efeitos colaterais.

Além disso, o oncologista é responsável pelos cuidados paliativos, com quatro metas fundamentais: trabalho em equipe, apoio à família, tratamento dos sintomas e comunicação adequada das más notícias.

médico oncologista

Compreendendo o câncer de pulmão

O câncer de pulmão pode ter origem nas células que revestem os brônquios, bronquíolos e alvéolos. Ele se desenvolve a partir do crescimento desordenado das células provocando o aparecimento de um tumor que tem a capacidade de se disseminar para outras partes do corpo (metástase).

Geralmente, o diagnóstico ocorre em pessoas com mais de 50 anos, sendo mais comum entre os 60 e 70 anos. Embora tenha sido predominantemente uma doença masculina no passado, nas últimas décadas tem havido um aumento progressivo de casos entre as mulheres, enquanto entre os homens há uma tendência de queda no número de ocorrências.

O câncer de pulmão é dividido de acordo com o tipo de células presentes no tumor e cada tipo de câncer se desenvolve e tem tratamento diferente. Os dois principais são o câncer de células não pequenas, que é o mais comum, e o de células pequenas. Para combater efetivamente a doença, são necessárias abordagens terapêuticas específicas para cada tipo.

Quando procurar um oncologista especialista em câncer do pulmão?

Entre todos os tumores, o câncer de pulmão é o que mais mata: cerca de 2 milhões de pessoas todos os anos no mundo. O diagnóstico precoce é raro e tumor em estágio avançado implica menor chance de cura e tratamentos mais agressivos. 

É importante reforçar que, nas fases iniciais, o câncer de pulmão costuma ser silencioso, sem apresentar qualquer sintoma. Em geral, esses casos só costumam ser diagnosticados durante um exame realizado por outros problemas de saúde ou num programa de rastreamento (check-up).

Quando a doença progride, os sinais começam a se manifestar, especialmente em indivíduos fumantes ou ex-fumantes. Entre os principais estão:

  • Tosse com ou sem catarro com sangue;
  • Falta de ar, chiado no peito ou rouquidão;
  • Dor no tórax ao respirar;
  • Crises repetidas de bronquite ou pneumonia;
  • Perda de apetite ou de peso inexplicável.

Esses sintomas são associados a várias outras condições, como pneumonia e demais problemas pulmonares. Mesmo em fumantes, eles podem ser relacionados a condições como bronquite crônica ou enfisema pulmonar, e não a câncer.

Assim, se você perceber uma alteração nova, que não melhora espontaneamente, o melhor a fazer é procurar o seu médico para uma avaliação mais cuidadosa. Como você sabe, o diagnóstico correto é o primeiro passo para o tratamento adequado, qualquer que seja a doença. E, se o caso for câncer de pulmão, quanto mais precoce o diagnóstico, melhores as chances de sucesso no tratamento.

Tratamento

Os avanços no tratamento do câncer de pulmão têm progredido rapidamente, no entanto, é essencial contar com a análise cuidadosa de profissionais especializados para determinar a abordagem mais adequada para cada caso.

A combinação de cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo e, principalmente, a inovadora imunoterapia revolucionaram o tratamento do câncer, incluindo o de pulmão. Diferente da quimioterapia, a imunoterapia estimula o sistema imunológico do paciente para combater as células tumorais, representando um avanço significativo na busca pela cura.

Em quadros mais graves, uma equipe multidisciplinar avalia e define as melhores opções terapêuticas, visando maior eficácia e cuidado personalizado ao paciente.

Dr. Marcelo Cruz é médico pela UNICAMP, oncologista clínico do Hospital Sírio-Libanês São Paulo, Fellow do Programa de Desenvolvimento de Novas Terapias (Developmental Therapeutics Program), Mestre em Pesquisa Clínica pela Feinberg School of Medicine Northwestern University, Chicago – EUA.

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