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Radioterapia: saiba tudo sobre esse tratamento do câncer

Postado em: 08/02/2021

Atualmente, grande parte dos pacientes com câncer se tratam com radioterapia. É um tratamento eficiente e plenamente controlado pelos médicos. Além disso, trata-se de um procedimento indolor, e causa poucos efeitos colaterais nos pacientes.

Por fim, você sabe o que é Radioterapia? Como ela funciona no combate ao câncer? Fique com a gente e descubra!

O que é radioterapia?

Em síntese, com a evolução dos estudos sobre o câncer (oncologia), a radioterapia também acompanhou o crescimento. Dessa forma, os primeiros tratamentos com a técnica afetavam grandes volumes de tecido ao redor do câncer que estava sendo combatido.

Contudo, atualmente, esse tratamento tem alta precisão e pode, ainda, diminuir os efeitos colaterais.

Em suma, a radioterapia é um tipo de tratamento que utiliza radiações ionizantes para eliminar células cancerígenas e tumores. Ou ainda, pelo menos, impedir que ele se prolifere pelo restante do corpo do paciente.

Contudo, durante o tratamento, algumas células normais são atingidas. Porém, os danos são mínimos, e as células normais têm maior capacidade de se recuperar.

Diante disso, como a técnica funciona?

Radiação e câncer

Em suma, para se entender como essa técnica médica funciona, é preciso sempre lembrar que ela evoluiu bastante nos últimos anos. Um grande avanço foi a possibilidade de doses maiores e mais concentradas nos tecidos do tumor, e o menor atingimento de células normais.

Nesse sentido, administra-se a radioterapia de duas formas:

  • Radioterapia Interna – Também conhecida como braquiterapia, ele trata com feixes de radiação a curta distância. Em suma, por meio de instrumentos específicos, a radiação é colocada perto da lesão tumoral, através de um implante radioativo ou uma injeção intravenosa.
  • Radioterapia externa – Conhecida também por radioterapia convencional, ela consiste na irradiação de um determinado tumor com um feixe de radiação externo. Muito utilizada para atingir tecidos do corpo mais superficiais, como o câncer de pele.

Efeitos colaterais

Antes de tudo, vale salientar, que pacientes tratados com radioterapia costumam ter resultados muito positivos. O tumor pode, sim, desaparecer e a doença ser controlada.

Contudo, cada pessoa reage diferente ao tratamento. Ou seja, depende muito da área que está sendo tratada. Por este fato, costuma-se fazer uma consulta de revisão a cada semana.

Nesse sentido, alguns efeitos indesejáveis são frequentes, independentemente da área que está sendo atingida. Entre eles, podemos citar cansaço, reações na pele, perda de apetite e muita dor ao engolir alimentos. Esses sintomas surgem, geralmente, após a segunda semana de aplicação e desaparecem poucas semanas depois da finalização do tratamento.

Dessa forma, é muito importante que o paciente sempre avise seu médico da existência de efeitos colaterais, para que ele possa ajudar de alguma forma na sua contenção!

Analogamente a tudo o que foi dito, há ainda a possibilidade de a pele apresentar vermelhidão e ardor durante a sessão do tratamento. Para isso, lave sempre  o local com sabão suave e jamais aplique cosméticos sem a autorização do seu médico!

Além disso, não coce a região, e não aplique também compressas frias ou quentes.

Afinal, quanto tempo então devo permanecer em uma sessão destas?

Quantidade de sessões de radioterapia

Primordialmente, a quantidade de sessões varia de acordo com o tipo de tratamento que está sendo realizado. Por exemplo, em um tumor cerebral, apenas uma aplicação é necessária. Contudo, em outros casos, o paciente submete-se a mais sessões.

Nesse sentido, vale também salientar que o número de aplicações não tem relação com a agressividade do tratamento!

Dessa forma, especialistas afirmam que a quantidade de aplicações está relacionada com a proteção de tecidos saudáveis. Ao fazer mais sessões, preserva-se o tecido que está ao redor do tumor.

Agora, partindo para a duração de cada sessão. Em suma, ela vai depender da marca do aparelho de radioterapia. Em condições normais, dura aproximadamente de 10 a 15 minutos. Contudo, a real aplicação da irradiação dura apenas dois minutos!

Como assim?  90% do tempo que o paciente está na sala é para acertar seu posicionamento dentro do aparelho!

Para quando é indicada a Radioterapia?

Em suma, indica-se para o tratamento do câncer, com dois objetivos principais:

  • Paliativo: Embora ainda não tenhamos a cura do câncer, a radioterapia proporciona qualidade de vida aos pacientes por vários anos. Ou seja, em situações paliativas, o tratamento tem como objetivo antiálgico (aliviar a dor), descompressivo a hemostático.
  • Curativo: Antes de mais nada, a radioterapia tem seu papel fundamental, tanto isolada, quanto em associação a outros tipos de tratamento do câncer. De forma isolada, indica-se para tumores iniciais, com alta probabilidade de cura. Por exemplo, câncer de pele, laringe, etc. Utiliza-se também para pacientes que não têm condições clínicas para realizar cirurgias, além de locais onde a cirurgia pode ser de muito risco.

Dessa forma, existem ainda as estratégias aplicadas para cada tipo de objetivo.

Nas estratégias de um tratamento curativo, é preciso primeiro conhecer a real extensão da doença. O melhor benefício da radioterapia nestes casos é quando se utiliza ela de  forma adicional, ou seja, após o procedimento cirúrgico. Além  disso, ela é  realizada uma vez por dia, com tratamento de 2 a 7 semanas.

Partindo agora para as estratégias do tratamento paliativo. Antes de tudo, é preciso entender que as metástases crescem em outras regiões do corpo e causam danos e obstrução de estruturas importantes como os nervos e vasos sanguíneos. Neste caso, a radioterapia promove redução do volume tumoral e alívio dos sintomas.

Por fim, administra-se a radioterapia paliativa  com  uma ou duas sessões de tratamento, podendo chegar a 10 sessões. Deste modo, se realizada com poucas sessões, causa efeitos colaterais a curto prazo. Costuma-se comparar a rapidez dos efeitos de uma gripe passageira!

Agora que você entendeu como funciona a radioterapia, caso esteja precisando ou sabe de alguém que precisa, entre em contato com a gente e saiba mais!

Artigo escrito pelo Dr. Marcelo Cruz

Oncologista especialista em câncer de mama, pulmão, ovário, cólon e pâncreas.


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