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O Câncer de Pulmão pode apresentar uma variedade de sintomas, e eles podem variar dependendo do estágio da doença e de outros fatores individuais. É uma doença grave, sendo essencial a detecção precoce para encaminhar o tratamento. Saiba mais!

Sintomas do Câncer de Pulmão

Os sintomas do câncer de pulmão podem variar de pessoa para pessoa e também dependem do estágio da doença. Aqui estão alguns sintomas comuns associados ao câncer de pulmão:

Tosse persistente

Uma tosse persistente que não melhora ou piora ao longo do tempo é um sintoma comum do câncer de pulmão. Pode ser uma tosse seca ou com produção de muco.

Falta de ar

Sentir falta de ar ou dificuldade em respirar, mesmo com atividades leves, é outro sintoma comum. Isso ocorre porque o câncer pode obstruir as vias respiratórias ou causar inflamação nos pulmões.

Dor no peito

A dor no peito pode ocorrer devido ao crescimento do tumor nos pulmões ou devido à pressão exercida pelos linfonodos aumentados no tórax. A dor pode ser constante ou intermitente.

Perda de peso inexplicada

A perda de peso não intencional e inexplicada pode ocorrer em pessoas com câncer de pulmão. Isso geralmente ocorre devido à diminuição do apetite, metabolismo acelerado do câncer ou dificuldade em comer devido a sintomas respiratórios.

Hemoptise

Hemoptise é a presença de sangue no escarro. Pode ocorrer quando o câncer invade os vasos sanguíneos nos pulmões. A quantidade de sangue expectorado pode variar, desde pequenas manchas de sangue até hemorragias significativas.

Além desses sintomas, outras manifestações possíveis do câncer de pulmão incluem fadiga, fraqueza, rouquidão, infecções respiratórias frequentes, inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço ou clavícula e dores de cabeça constantes.

Diagnóstico

O diagnóstico de câncer de pulmão envolve várias etapas e exames para confirmar a presença da doença. Aqui estão alguns dos principais métodos de diagnóstico utilizados:

Exame físico e história clínica

O médico realizará um exame físico completo e fará perguntas sobre os sintomas, histórico médico e exposição a fatores de risco, como tabagismo ou exposição a agentes químicos. Isso ajuda a fornecer informações iniciais importantes para orientar os exames diagnósticos subsequentes.

Radiografia de tórax

A radiografia de tórax é frequentemente o primeiro exame de imagem realizado quando há suspeita de câncer de pulmão. Ela pode mostrar a presença de massas, nódulos ou outras anormalidades nos pulmões.

Tomografia computadorizada (TC) de tórax

A TC é um exame mais detalhado e preciso que permite visualizar os pulmões em camadas finas. Ela fornece informações detalhadas sobre o tamanho, localização e extensão do câncer de pulmão, além de ajudar a determinar se o câncer se espalhou para os gânglios linfáticos ou para outras partes do corpo.

Broncoscopia

A broncoscopia é um procedimento no qual um tubo flexível iluminado (broncoscópio) é inserido pelas vias respiratórias para examinar as vias aéreas e obter amostras de tecido (biópsia) para análise laboratorial. Isso pode ajudar a determinar se há câncer de pulmão e, se presente, o tipo específico de câncer.

Biópsia

A biópsia é o procedimento para obter uma amostra de tecido do pulmão ou de uma área suspeita para análise microscópica. Existem diferentes tipos de biópsia que podem ser realizados, como biópsia por agulha guiada por TC, biópsia por aspiração com agulha fina (BAAF) ou biópsia cirúrgica. A biópsia é essencial para confirmar o diagnóstico de câncer de pulmão e determinar o tipo específico de câncer.

Estadiamento do câncer de pulmão

O estadiamento do câncer de pulmão é uma avaliação que determina a extensão do câncer no corpo, ajudando a determinar o tratamento adequado. 

Sistema TNM

O sistema de estadiamento mais comumente utilizado para o câncer de pulmão é o sistema TNM, que leva em consideração três fatores principais:

  1. Tumor primário (T): Refere-se ao tamanho e à localização do tumor primário nos pulmões. É classificado em diferentes estágios, de T1 a T4, com base no tamanho e na invasão do tumor.
  2. Linfonodos regionais (N): Indica se o câncer se espalhou para os linfonodos próximos aos pulmões. É classificado de N0 a N3, dependendo do número e da localização dos linfonodos afetados.
  3. Metástases distantes (M): Avalia se o câncer se espalhou para outras partes do corpo, além dos pulmões e dos linfonodos regionais. É classificado como M0 se não há metástases detectadas e M1 se houver metástases em outros órgãos.

Estágios do Câncer de Pulmão

Com base nas informações do sistema TNM, o câncer de pulmão é então classificado em estágios, de 0 a IV, conforme a seguinte categorização geral:

  • Estágio 0: Carcinoma in situ, ou seja, as células cancerígenas estão presentes apenas no local de origem e não se espalharam para outras áreas.
  • Estágio I: O câncer está restrito aos pulmões e não se espalhou para os linfonodos ou outras partes do corpo.
  • Estágio II: O câncer está presente nos pulmões e pode ter se espalhado para linfonodos próximos.
  • Estágio III: O câncer se espalhou para linfonodos próximos e possivelmente para estruturas adjacentes aos pulmões, como o diafragma ou parede torácica.
  • Estágio IV: O câncer se espalhou para outras partes do corpo, como o fígado, os ossos ou o cérebro

Importância do estadiamento na escolha do tratamento

O estadiamento do câncer de pulmão é de extrema importância na escolha do tratamento adequado. A determinação do estágio da doença ajuda os médicos a entenderem a extensão do câncer, permitindo a definição de uma abordagem terapêutica mais precisa e individualizada. A importância do estadiamento inclui:

  1. Planejamento do tratamento: O estadiamento fornece informações cruciais para os médicos decidirem qual modalidade de tratamento é mais apropriada para cada paciente. Dependendo do estágio do câncer de pulmão, as opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo ou imunoterapia. Cada estágio tem diretrizes específicas para o tratamento, ajudando a garantir que o paciente receba o tratamento mais eficaz.
  2. Previsão do prognóstico: O estadiamento também pode fornecer informações sobre o prognóstico, ou seja, a provável evolução da doença. Pacientes com câncer de pulmão em estágios mais avançados podem ter um prognóstico menos favorável em comparação com aqueles em estágios mais precoces. Essas informações ajudam a orientar as expectativas e planejar os cuidados de suporte adequados.
  3. Avaliação da resposta ao tratamento: O estadiamento inicial é usado como base para monitorar a resposta ao tratamento ao longo do tempo. À medida que o tratamento progride, os médicos podem reavaliar o estágio da doença para determinar se o tratamento está sendo eficaz ou se precisa ser ajustado. Isso permite uma abordagem mais personalizada, adaptando o tratamento com base na resposta individual do paciente.
  4. Participação em ensaios clínicos: O estadiamento correto também pode ajudar a identificar se um paciente é elegível para participar de ensaios clínicos, que são estudos de pesquisa que investigam novas terapias ou abordagens de tratamento. Os ensaios clínicos podem oferecer opções de tratamento avançadas e promissoras, além de contribuírem para o avanço do conhecimento médico no tratamento do câncer de pulmão.

Em resumo, o estadiamento adequado do câncer de pulmão desempenha um papel crucial na escolha do tratamento apropriado, na previsão do prognóstico, na avaliação da resposta ao tratamento e na possível participação em ensaios clínicos. É fundamental que os pacientes com câncer de pulmão sejam submetidos a uma avaliação detalhada para determinar o estágio da doença e receber o tratamento mais adequado para suas circunstâncias individuais.

Tratamento

O tratamento do câncer de pulmão pode envolver diferentes abordagens, dependendo do estágio da doença, das características do tumor e das condições individuais do paciente. Aqui estão algumas opções de tratamento comumente utilizadas:

Cirurgia

A cirurgia é frequentemente realizada em pacientes com câncer de pulmão em estágio inicial, quando o tumor pode ser removido cirurgicamente. O tipo de cirurgia depende da localização e do tamanho do tumor, e pode envolver a remoção parcial do pulmão (lobectomia), a remoção de um lobo inteiro do pulmão (pneumonectomia) ou a remoção de uma parte do lobo do pulmão (segmentectomia ou lobectomia limitada). A cirurgia pode ser seguida por outros tratamentos, como quimioterapia ou radioterapia, dependendo do estágio da doença.

Radioterapia

A radioterapia utiliza radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas. Pode ser administrada de forma externa (radioterapia externa), direcionando a radiação para o tumor a partir de uma máquina externa, ou de forma interna (braquiterapia), inserindo-se uma fonte de radiação diretamente no tumor. A radioterapia pode ser usada como tratamento principal, especialmente em pacientes que não são candidatos à cirurgia, ou como um tratamento adjuvante após a cirurgia para eliminar células cancerígenas remanescentes.

Quimioterapia

A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células cancerígenas. É administrada por via oral ou intravenosa e pode ser usada como tratamento principal em casos avançados de câncer de pulmão, em combinação com outros tratamentos, como cirurgia ou radioterapia. A quimioterapia também pode ser usada antes da cirurgia (neoadjuvante) para reduzir o tamanho do tumor e facilitar sua remoção, ou após a cirurgia (adjuvante) para eliminar as células cancerígenas remanescentes.

Terapia alvo molecular

A terapia-alvo molecular é um tratamento direcionado que utiliza medicamentos específicos para bloquear as alterações genéticas ou proteínas anormais presentes nas células cancerígenas. Esses medicamentos visam interromper o crescimento e a disseminação do câncer de pulmão, geralmente em casos de câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) com alterações genéticas específicas, como mutações no gene do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), fusão do gene ALK ou mutações do gene ROS1, entre outras.

Imunoterapia

A imunoterapia estimula o sistema imunológico do paciente a reconhecer e atacar as células cancerígenas. Essa abordagem pode envolver a utilização de medicamentos chamados inibidores de checkpoints imunológicos, que ajudam a liberar os “freios” do sistema imunológico para que ele possa combater o câncer de forma mais eficaz. A imunoterapia tem sido uma opção de tratamento promissora para alguns pacientes com câncer de pulmão avançado.

Cuidados após o tratamento

Após o tratamento do câncer de pulmão, é importante manter cuidados regulares para monitorar a saúde e detectar quaisquer sinais de recorrência ou efeitos colaterais tardios do tratamento. Aqui estão alguns cuidados comuns após o tratamento:

Acompanhamento médico regular

É recomendado fazer consultas de acompanhamento com o médico especialista, como um oncologista pulmonar ou pneumologista, conforme o plano estabelecido pela equipe médica. Essas consultas servem para monitorar a recuperação, avaliar a eficácia do tratamento e detectar qualquer sinal de recorrência ou complicações. Durante essas consultas, podem ser realizados exames físicos, testes de função pulmonar e exames de imagem, dependendo das necessidades individuais.

Mudanças no estilo de vida

Após o tratamento do câncer de pulmão, é importante adotar um estilo de vida saudável. Isso inclui parar de fumar, se for o caso, pois o tabagismo é um dos principais fatores de risco para o câncer de pulmão. Além disso, é recomendado manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física regularmente e evitar exposição a fatores ambientais nocivos, como a poluição do ar.

Exames de seguimento

Além das consultas médicas regulares, podem ser necessários exames de seguimento, como radiografias de tórax, tomografias computadorizadas ou outros exames de imagem, para monitorar a saúde pulmonar e detectar qualquer alteração ou recorrência do câncer. A frequência e os tipos de exames dependem das características individuais do paciente e do estágio do câncer de pulmão.

Prevenção

A prevenção do câncer de pulmão envolve medidas que visam reduzir os fatores de risco e detectar a doença precocemente. Aqui estão algumas estratégias importantes:

Parar de fumar

O tabagismo é a principal causa evitável de câncer de pulmão. Parar de fumar ou evitar o tabagismo é a medida mais eficaz para prevenir o câncer de pulmão. Se você fuma, procure ajuda para parar de fumar, como programas de cessação tabágica, medicamentos ou terapia de substituição de nicotina. Além disso, evite a exposição ao fumo passivo, que também pode ser prejudicial.

Redução da exposição a agentes químicos e poluição do ar

Além do tabagismo, a exposição a certos agentes químicos, como amianto, arsênico, radônio e alguns produtos químicos industriais, pode aumentar o risco de desenvolver câncer de pulmão. É importante tomar medidas para reduzir a exposição a essas substâncias, seguindo as diretrizes de segurança no trabalho e evitando ambientes poluídos. Também é recomendado ter um ambiente domiciliar saudável, com boa ventilação e filtros de ar.

Detecção precoce do Câncer de Pulmão

A detecção precoce do câncer de pulmão aumenta as chances de um diagnóstico e tratamento bem-sucedidos. A tomografia computadorizada de baixa dose (TCBD) é atualmente recomendada para rastreamento em certos grupos de alto risco, como pessoas entre 55 e 80 anos que fumaram por um longo período de tempo. Se você está em um grupo de alto risco, converse com seu médico sobre a possibilidade de realizar exames de rastreamento.

FAQs

Confira perguntas frequentes sobre CÂNCER DE PULMÃO:

Quais são as opções de tratamento para o Câncer de Pulmão?

As opções de tratamento para o câncer de pulmão variam de acordo com o estágio da doença, a localização do tumor, as características do paciente e outros fatores individuais. Aqui estão algumas opções comuns de tratamento:

  1. Cirurgia: A cirurgia é frequentemente realizada em pacientes com câncer de pulmão em estágio inicial, quando o tumor pode ser removido cirurgicamente. Dependendo da localização e do estágio do câncer, pode ser realizada uma lobectomia (remoção de um lobo do pulmão), uma pneumonectomia (remoção de um pulmão inteiro) ou uma segmentectomia (remoção de uma parte do lobo do pulmão). A cirurgia pode ser seguida por outros tratamentos, como quimioterapia ou radioterapia.
  2. Radioterapia: A radioterapia utiliza radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas. Pode ser usada como tratamento principal em casos em que a cirurgia não é uma opção viável ou como tratamento adjuvante após a cirurgia para eliminar células cancerígenas remanescentes. A radioterapia também pode ser usada para aliviar sintomas em estágios mais avançados do câncer de pulmão.
  3. Quimioterapia: A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células cancerígenas. É geralmente administrada por via intravenosa, mas também pode ser administrada por via oral. A quimioterapia pode ser usada como tratamento principal em casos avançados de câncer de pulmão, em combinação com outros tratamentos, como cirurgia ou radioterapia. Também pode ser usada antes da cirurgia (neoadjuvante) para encolher o tumor ou após a cirurgia (adjuvante) para eliminar células cancerígenas remanescentes.
  4. Terapia-alvo: A terapia-alvo é um tratamento direcionado que utiliza medicamentos específicos para atacar alterações genéticas ou proteínas anormais presentes nas células cancerígenas. Esses medicamentos visam bloquear o crescimento e a disseminação do câncer de pulmão, geralmente em casos de câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) com mutações específicas, como mutações do gene EGFR, fusões do gene ALK ou mutações do gene ROS1.
  5. Imunoterapia: A imunoterapia estimula o sistema imunológico do paciente a reconhecer e combater as células cancerígenas. Ela funciona através de medicamentos que ajudam a liberar os “freios” do sistema imunológico, permitindo que ele ataque o câncer de forma mais eficaz. A imunoterapia tem sido uma opção de tratamento promissora para alguns pacientes com câncer de pulmão avançado.

O Câncer de Pulmão pode ser curado?

Quanto à cura do câncer de pulmão, a possibilidade de cura varia dependendo do estágio em que a doença é diagnosticada e da resposta ao tratamento. O câncer de pulmão em estágio inicial, quando é localizado apenas nos pulmões e não se espalhou para linfonodos ou outros órgãos, tem maior chance de cura com tratamento adequado, como cirurgia. 

No entanto, em estágios mais avançados, quando a doença se disseminou para outras partes do corpo, a cura completa pode ser mais difícil de alcançar. Nesses casos, o objetivo do tratamento pode ser controlar a doença, aliviar sintomas e prolongar a vida. É importante discutir as perspectivas de tratamento e as opções disponíveis com a equipe médica especializada para entender as chances de cura no seu caso específico.

Como prevenir o Câncer de Pulmão?

A prevenção do câncer de pulmão está principalmente relacionada a reduzir os fatores de risco conhecidos. Embora nem todos os casos possam ser evitados, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença. Aqui estão algumas estratégias de prevenção do câncer de pulmão:

  1. Pare de fumar: O tabagismo é o fator de risco mais importante para o câncer de pulmão. A melhor maneira de prevenir o câncer de pulmão é evitar ou parar de fumar. Se você é fumante, procure apoio para parar de fumar, como programas de cessação tabágica, terapia de substituição de nicotina ou medicamentos. Quanto mais cedo você parar de fumar, melhor será para a redução do risco.
  2. Evite a exposição ao fumo passivo: O fumo passivo também pode aumentar o risco de câncer de pulmão. Evite ambientes onde ocorre o fumo de outras pessoas e busque locais com proibição de fumar.
  3. Evite exposição a agentes químicos e poluentes do ar: A exposição a certos agentes químicos, como amianto, arsênio, radônio e outros produtos químicos industriais, aumenta o risco de câncer de pulmão. Tome precauções adequadas no ambiente de trabalho e siga as diretrizes de segurança para evitar a exposição a essas substâncias. Além disso, tente minimizar a exposição à poluição do ar, seja em ambientes externos ou internos. Use purificadores de ar em casa, evite ambientes poluídos e respire ar fresco sempre que possível.
  4. Mantenha um estilo de vida saudável: Adotar um estilo de vida saudável pode ajudar na prevenção do câncer de pulmão, assim como de outras doenças. Consuma uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais e grãos integrais. Faça atividades físicas regularmente e mantenha um peso saudável. Essas medidas ajudam a fortalecer o sistema imunológico e a manter o corpo saudável.
  5. Rastreamento em grupos de alto risco: Para pessoas que têm maior risco de desenvolver câncer de pulmão, como aquelas com histórico de tabagismo pesado e que estão na faixa etária adequada, o rastreamento por meio de tomografia computadorizada de baixa dose (TCBD) pode ser recomendado. Esse exame pode ajudar a detectar tumores em estágios iniciais, quando há maior chance de tratamento bem-sucedido. Converse com seu médico sobre a possibilidade de realizar o rastreamento se você estiver em um grupo de alto risco.

Lembre-se de que a prevenção do câncer de pulmão é multifatorial, e a adoção de várias estratégias combinadas é essencial. Se você estiver preocupado com o risco de câncer de pulmão, é sempre recomendável buscar orientação médica para avaliar seu caso específico e receber as informações mais atualizadas sobre prevenção e detecção precoce.

Quais são os sintomas do Câncer de Pulmão?

Alguns dos sintomas comuns do câncer de pulmão incluem:

  1. Tosse persistente: Uma tosse persistente que não melhora com o tempo é um sintoma comum do câncer de pulmão. A tosse pode ser seca ou acompanhada de muco, e pode piorar ao longo do tempo.
  2. Falta de ar: Sentir falta de ar ou dificuldade em respirar pode ser um sintoma do câncer de pulmão. Isso pode ocorrer devido ao bloqueio ou obstrução das vias respiratórias pelo tumor, prejudicando a capacidade dos pulmões de funcionarem adequadamente.
  3. Dor no peito: A dor no peito pode ser um sintoma de câncer de pulmão. Pode ser uma dor persistente e localizada no peito, nos ombros ou nas costas. A dor pode ser causada pela pressão exercida pelo tumor nas estruturas próximas ou pela disseminação da doença para outras partes do corpo.
  4. Perda de peso inexplicada: Uma perda de peso inexplicada e involuntária pode ser um sintoma de câncer de pulmão. Isso ocorre porque o câncer consome energia do corpo e pode afetar o apetite e o metabolismo.
  5. Hemoptise: Hemoptise é a presença de sangue no escarro ou expectoração. Pode ser um sintoma preocupante e indicar a presença de câncer de pulmão. É importante notar que nem toda tosse com sangue é devido ao câncer de pulmão, mas é um sintoma que deve ser avaliado por um profissional de saúde.

Além desses sintomas, o câncer de pulmão também pode causar fadiga, fraqueza, perda de apetite, rouquidão, infecções respiratórias frequentes e inchaço no pescoço ou no rosto. No entanto, é importante lembrar que esses sintomas também podem ser causados por outras condições de saúde, e somente um médico pode fazer o diagnóstico correto após avaliação clínica e exames adequados. Se você estiver preocupado com qualquer sintoma persistente ou preocupante, é sempre recomendado buscar atendimento médico para uma avaliação adequada.

Qual é a taxa de sobrevivência para o Câncer de Pulmão?

A taxa de sobrevivência para o câncer de pulmão varia dependendo de vários fatores, incluindo o estágio da doença no momento do diagnóstico, o tipo de câncer de pulmão, a idade do paciente, a saúde geral e outros fatores individuais. É importante ressaltar que as estatísticas de sobrevivência são apenas estimativas e não podem prever o resultado individual de um paciente.

As taxas de sobrevivência são frequentemente relatadas em termos de taxa de sobrevida em cinco anos, que é a porcentagem de pacientes que ainda estão vivos cinco anos após o diagnóstico. No entanto, é importante observar que essas estatísticas são baseadas em dados agregados de grandes grupos de pacientes e não refletem necessariamente o prognóstico individual.

Geralmente, as taxas de sobrevivência para o câncer de pulmão são mais favoráveis ​​quando a doença é diagnosticada em estágios mais precoces, quando o tumor está localizado apenas nos pulmões e ainda não se disseminou para linfonodos ou outros órgãos. Nesses casos, a taxa de sobrevivência em cinco anos pode variar de cerca de 50% a 80%, dependendo do estágio específico.

No entanto, em estágios mais avançados, quando o câncer de pulmão se espalhou para outras partes do corpo, as taxas de sobrevivência tendem a ser mais baixas. Para o câncer de pulmão de células não pequenas (CPNPC) em estágio IV, a taxa de sobrevivência em cinco anos geralmente é inferior a 10%.

É importante destacar que avanços contínuos estão sendo feitos no tratamento do câncer de pulmão, incluindo terapias direcionadas e imunoterapia, que têm demonstrado melhorar as perspectivas de sobrevivência em alguns casos. No entanto, o prognóstico e a taxa de sobrevivência podem variar amplamente de acordo com a situação individual de cada paciente. É essencial discutir com o médico especialista o prognóstico e as opções de tratamento específicas para o seu caso.

Conclusão

Prossiga com a leitura para finalizar o artigo:

Recapitulação dos principais pontos abordados

O câncer de pulmão é uma doença grave e complexa, mas a prevenção e a detecção precoce desempenham um papel fundamental na redução do risco e na melhoria das perspectivas de tratamento.  

O tratamento do câncer de pulmão pode envolver várias abordagens, como cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo molecular e imunoterapia. A escolha do tratamento dependerá do estágio da doença, das características individuais do paciente e de outros fatores.

O acompanhamento médico regular, a adoção de mudanças no estilo de vida saudável e a realização de exames de seguimento são importantes para monitorar a resposta ao tratamento e detectar possíveis recidivas ou efeitos colaterais tardios.

A importância da prevenção e detecção precoce do Câncer de Pulmão

A cessação do tabagismo é a medida mais importante na prevenção do câncer de pulmão. Evitar a exposição ao fumo passivo, reduzir a exposição a agentes químicos e poluentes do ar, além de adotar um estilo de vida saudável, são outras medidas preventivas importantes.

O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento bem-sucedido. O rastreamento por meio de tomografia computadorizada de baixa dose (TCBD) pode ser recomendado para pessoas em grupo de alto risco, permitindo a detecção precoce de tumores pulmonares.

Esperança e perspectivas futuras para o tratamento do Câncer de Pulmão

A pesquisa e o desenvolvimento contínuos na área do câncer de pulmão têm levado a avanços significativos no tratamento. Terapias direcionadas e imunoterapia têm demonstrado melhorar as perspectivas de sobrevivência em certos casos, oferecendo esperança para pacientes com câncer de pulmão.

O Dr. Marcelo Cruz é oncologista clínico e realiza o diagnóstico e tratamento de Câncer de Pulmão. Entre em contato e agende a sua consulta!